Em que se troca dia por noite
Um tanto amarelo marrom
Um tanto de azul salpicado de poucas estrelas
E me lembrava de sua duplicidade paradoxa:
Quente e harmônico.
Pois eu o adorava no cheiro morno
De seu suor excedente de hormônios
E a textura rude se sua pele molhada,
Unidos aos sus poucos grunhidos reprimidos
Na tentativa de conter tanto
Com sopros bem pensados
Em tanta carne de cumplicidade e cuidado
Tão doce e carinhoso som
Me causando ardores e me aquecendo
Não sei se de prazer ou ternura.
Marina Cangussu F. Salomão
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