segunda-feira, 30 de maio de 2011

Fantasmas

E diziam, barulhando em seu ouvido
Os fantasmas que existiam
Que dobravam-se e confrontavam-se
Até que ela passou a senti-los
E não haveria claro com suas sombras
Rondando, gargalhando, resumindo a destroços
Apenas seu mundo mágico
Defendia-a do trágico destino de fantasmas
Soltos, maus e cruéis
Que entorpeciam e redriblavam
Sós em seu mundo sem tato e sensações.


Marina Cangussu F. Salomão

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