quinta-feira, 26 de maio de 2011

Suru

Cantarolaram imensamente ararinhas pela janela
Doce e terno como seu olhar fajuto de cético
Arraigando-se pela destreza da automentira
Desenha-se forte, lógico e imprudente
Mas menos astuto que o barulhar frágil
Das donzelas arpejantes num céu sem lua
Virgem de poder incapaz de ser-se
Apenas pelo medo dos fortes maganos desequilibrados
Ah! Garça real, voe sincera em teus deslizes
E verás quão rijo é a rajada por tuas delicadas penas.


Marina Cangussu F. Salomão

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