Doce e terno como seu olhar fajuto de cético
Arraigando-se pela destreza da automentira
Desenha-se forte, lógico e imprudente
Mas menos astuto que o barulhar frágil
Das donzelas arpejantes num céu sem lua
Virgem de poder incapaz de ser-se
Apenas pelo medo dos fortes maganos desequilibrados
Ah! Garça real, voe sincera em teus deslizes
E verás quão rijo é a rajada por tuas delicadas penas.
Marina Cangussu F. Salomão
Nenhum comentário:
Postar um comentário