Eternidade etérea latejante
Em meio ao formigueiro:
Opróbrio que reluta na
Quimera alucinante de ser pleno
Retumbem em ideias avis e desesperadas
Mas seus corações estão muito além
Apodoados pelo que não se vê
Diversos e insignificados
São iguais em lacerante delírio
Apanágio de formigas em construção:
A labuta que desperta o dispersante
Buscam sufocantemente pela superfície
Deveras rastejam entre as fontes
Mas o que alcançam não alivia o soluçante
Tentam-se magos, acrobatas de passeio
São apenas dândis, corrupião dançarino.
Fazem-se etéreos e pensam-se eternos
Mas são somente agnatos feiticeiros.
Marina Cangussu F. Salomão
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