quinta-feira, 19 de maio de 2011

Vaga aspiração

Ele não flui além dela
Nem existe além de seus desejos
Agora perto ou longe
Nada varia no firmamento nefelibata
Diante das alterações borbulhantes 
Que outrora lhe atingira
E desfeitas escadas ou alcances
Nada percebe ou toca sua mente
E sua alma desenvolve leve
No doce aspirar flutuante
Do seu céu de nuvens brancas
E dele nada parte ou abandona.


Marina Cangussu F. Salomão

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