sábado, 21 de maio de 2011

Imprudente

E mesmo que não importe
Há uma relutância sussurrando
Desesperadamente: razão, razão!
Talvez no girar veloz e feliz
Ela escapasse tangencialmente
E de tanto que havia para admirar
Nem notasse sua fuga
Sorrateira e indiferente
Mesmo agora, diante dos motivos
E de tantas histórias proclamadas
Fosse necessário senti-la
Mas prefere-se voar e sorrir.


Marina Cangussu F. Salomão

Nenhum comentário:

Postar um comentário