domingo, 22 de maio de 2011

Menos

Tu, que dizias sobre não ser menos
Destacavas os sonhos e prodígios
Tu, que chingavas os alossomais
Relutavas os afazeres, negavas perspicaz
Tu, que hoje dizes meu exagero,
Contemplando minha demência
Desmentindo o desespero
Foges se possível para tua linha
Não rompa minha égide fina
Ou aquebrante meu ser feiticeiro
Tu, és tu que não sabes o que quer
Eu: quando quero mais, quero menos.


Marina Cangussu F. Salomão

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