Antes que minhas próprias garras
Ensanguentem-me
Vestindo-me de guerra
E destruindo meus pilares
Falsos em véus brancos.
Antes que mostrem
Minha pele solta
A rir do que sobrou
Sem verde e sem rosa
Sem a ilusão de antes.
Antes que minhas fraquezas
Se esparramem de suas gavetas
Bagunçando todo o chão
E não haja onde pisar.
Antes que eu arranque minhas asas
E desista de voar.
Marina Cangussu Fagundes Salomão
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