quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Subjetiva

Via todos se definharem
Pelo ditado absurdo de ser maior
E se reduziam
Em suas imagens de grandeza,
Cresciam cada vez mais
Deteriorados.
Duvidei de ser o mais alto
Suas devidas determinações
Pois olhando para cima
Não via nada além
Do que lá já estava.
Então parei completamente de ver
Com meus olhos míopes
Que já não viam tão longe
Com a cegueira veio a mudez
Pois já não entenderiam
Minha fala afásica
Labirintando-se subjetiva
No que me parecia concreto
Criado na escuridão e na baixeza,
Distinto de suas construções
Egipcianas e cesáricas.
Passaram a olhar-me
Meio gauche, idiossincrásica
E não questionaram
Para não ouvir.
Mas de qualquer maneira
Ninguém encontrou a grande luz.


Marina Cangussu Fagundes Salomão

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