quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Memórias contínuas

E lembrava com pequenos sorrisos
O lúdico do outro tempo
Com memórias selecionadas
No que era aprazível e fiel
Era-se a infância em brotamento
De ilusão do perfeito
Que em tanta nobreza
Preferiu por vingar-se
Mesmo no solo áspero
De tantos dias
E permitiu o momento
De exaltação de seres
Antes tão rejeitados
Que lindos, em infância
Vergonhosa e boba,
Concretizaram na inocência
Bons caminhos.
Que permanecerão sólidos
E pouco só.


Marina Cangussu F. Salomão

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