Furtivos de mim e do meu caminho
Insistem em permanecer
Alojar-se em seu canto confortador
Que lhes aquece por entre braços e saltos
Mas os pés teimam em seguir
Ir pisando as sombras das poeiras
Deixando seu rastro
E fazendo seu castelo
Com todo barro que lhes gruda
Mas não vão só, nem pisam apenas
Vão acompanhados, levitando
Na lembrança da voz e do amor
Assim vai leve abrindo o caminho
Que um dia guiará alguém
Marina Cangussu F. Salomão
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