O que a esperava por detrás
De todos aqueles brilhos
Cintilantes de borboleta
Que rodopiavam leves
Criando riscos imaturos pelo ar
Em uma página transparente.
Incapaz de transpô-la
E vê-la solta com menos brilho
Na sequência, menos flores.
Não queria rasgá-la nem perdê-la
_Antes toda aquela fantasia de mil cores
Que a perseguiria
Nos sonhos de todas as noites.
E talvez um dia real
Lá no fim do fundo preto.
Marina Cangussu F. Salomão
Nenhum comentário:
Postar um comentário