Desenhava-se sonolenta
No perigo do silente quarto.
E quanta contemplação
Nos meus poucos segundos!
Quanta perfeição
Nos contornos idealizados!
Revoluteando em vê-lo
No pequeno desespero de tocá-lo
Tocando toda umidade suada
Dos cabelos e de outros pelos
Derretendo na eterna maciez.
E era tanto e tão plácido o carinho,
O sutil delinear de dedos
Pela face até o queixo,
Deixando-os no aquecido
E esquecido sono contigo.
Marina Cangussu F. Salomão
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