E senti-los consumir-me como redemoinho em água plana
Invadindo meu afogamento apenas cético a olhar
Deixe-me cabisbaixa, deixe-me insossa
Que eu discorde ou que complete
Que exagere em tresloucadas dores e amores
Ensandeça as verborragias e cuspa em tua cara
Deixe que feche o rosto como criança
Sem justificar-lhe em papel branco de mil linhas
Deixe que me derreta nesta quimera
Que morra ardendo em meio ao asfalto
Ou que fuja em desespero por passos curtos
Deixe-me sentir. Incendiar
Deixe-me formigueirar.
Marina Cangussu F. Salomão
"Deixe-me sentir. Incendiar
ResponderExcluirDeixe-me formigueirar."
Pois não, senhorita, agora és livre, se ainda recordas! =]
Lindo texto!