domingo, 14 de outubro de 2012

Na noite de ir-me

Suporto o paginar de tempos
Colocá-lo sóbrio à minha frente
Suporto tê-lo ruidoso e sincero
Mas me aquebranto no calar solo
E silenciar diante os pensamentos
Que dizem nas palavras escritas outrora
O lápis que me desenha e contorna
Tão sórdido, tão só
E vejo os outros rumos e outros passos
Porque tão distantes aos olhos
Mas rodeantes me enlaçam
E me fitam bem aos olhos
E rasgam em tudo o que dizem

Marina Cangussu F. Salomão

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