São estas rodas girando curvas no asfalto
E toda sua poeira memoria-me o que deixei
Junto do rumo que me convence do que tenho
Mas por tantas não supero o peso
E titubeio no sopro tênue de desabar-me
E retornar para meu colo
É tanto, tamanho este peso equilibrista
Que esqueço de ver o que passa
Para sofrer pelos que ainda planejam sair.
Marina Cangussu F. Salomão
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