domingo, 13 de setembro de 2015

De novo as perdições

O que me dói é a falta
A perda
Não o objeto perdido

Afinal, já faço coleção de perdições
Que se ajeitam em filas
Em minhas repartições

Então, me dói a ausência
A distância
A inconstância da vida

Que vai nutrida
Em memórias retidas
De trilhas sem saídas

Marina Cangussu F. Salomão

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