Desejava uma memória
Grande ou mesmo infinita
Para não perder os detalhes
Os quadros pintados em delicadeza
Pelos momentos divinos do amor
Pois em tarde bucólica e triste
Lá longe no mato de chuva
Fez-se sono em coberta de veludo
E colo de aquecida ternura
Em segundos queridos de contemplação
Nos pensamentos desciam louvores
De adoração e pureza
E já não havia sentimento mais terno
Tão doce o sonho e a preguiça
Tão calma a tarde em delícia.
Marina Cangussu F. Salomão
Você consegue lembrar quando?...
ResponderExcluirfotos, quadros, livros...a memória é falha mas a vontade de guardar os momentos realmente em seus detalhes mais pequenos é muito grande. De certo não conseguiremos guardar tudo, resta fazer mais, beijar mais, abraçar mais, tudo que me faça experimentar esses momentos divinos do amor.