segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Subsistência

Invade-me uma angústia
Pérfida e sutil
Vagarosa em trejeitos
Tão simplória
Quanto cobra pequena
A passar pelo vão da porta
Vem e habita-me
Traiçoeira e compulsória
Modifica olhares
Vacualiza esperança
Mas contorna-me de desespero
Louco por livrar-se
E em caos personifica
Ou mesmo idealiza
Cria do nada
Impossívelmente medonho
E planeja: claro e incerto
E vive: sóbrio e trépido.




Marina Cangussu F. Salomão

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