sábado, 27 de agosto de 2011

A viagem

Tudo ficou claro diante da vontade:
Faria o que fosse preciso
Esforçando perante o ignóbil
Detento de entrega flácida e inesperada
Faria tudo e respiraria em controle
Pelo momento de encontro às palavras
Forjado e incômodo
Mas perfeito na união solene
De letras com sentidos
Às vezes fáceis, outras difíceis
Suspirantes em sustos decaídos
De presenças e olhares comandantes
Porém o gosto dos sentidos delirados
Nas imagens projetadas
Originadas do papel
Seria a fuga de todo o trepidar
Das dores malévolas
Do movimentar do ônibus.


Marina Cangussu F. Salomão

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