quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Ilusionismo cotidiano

A felicidade persiste alguns instantes
Tão poucos e tão breves
Eternizados nas lembranças
Transformando-as em perfeição
A cada ação de saudade
Enquanto amenizam os tórridos tempos
Que se negam a fluir
Enlameados e atolados
E sugam a essência pura do ser
Que pulsa apenas em memória.


Marina Cangussu F. Salomão

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