Porque pouco sentido há
Em desperdiçar tantas palavras
Em sentidos simplórios
De maneira formal
Sem som e sem dom
E nem mesmo ideiasFluem pelas portas
Em inovação contagiante
Diante de mesmices corriqueiras
Que todos veem e sentem
Em reflexo de vida semelhante
Sem fantasia e poucos sonhos
E já não há imensidão
No viver impleno e só
Em busca do ser-se cabal
Rodeado de maldizeres alheios
Com julgamentos superficiais.
E sem a intensidade
Não haverá palavras para recheá-las.
Marina Cangussu F. Salomão
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