Que acompanham-me a noite,
Medrosos, temerosos e sedentos
E suplicam-me conforto:
Liberte-se alma desenganada
Não permita controlar-se
Por ilusões desdenhas,
Elas brincam com teu corpo
Como brincas com carrinhos,
Tuas vontades não precisam
De manobras que não as tuas,
Sejas forte em teus caminhos
Pois dizem perdidos
Mas sabes o que deves querer.
Por isso liberte-se pobre alma
Não vistas mais estas tuas roupas
Nobres de castidade,
Não sejas puritana por comodidade
Enfrente teus passos em pernas seguras
E deixe meus sonhos leves em doçura
Pela madrugada calma e serena.
Marina Cangussu F. Salomão
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