Para aquela que mais amo
Sei o cansaço que causo a ti.
Que não suportas mais ouvir
Minhas banalidades
E tentar compreender
Meus dramas.
Perdoe-me, tenho tentado
Me controlar e ser perfeita:
Sensível, doce e pior que você.
Mas sempre encontrará outros
E mais alguns defeitos,
Porque sou frágil e sincera
E tenho o que ser admirado,
Para sua irritação - sabes.
Mas que mesmo sendo
Tão perfeita a teus olhos
E tentando ser tão perfeita para ti,
Meu defeito é precisar expressar
O que me consome aqui
Apenas para que leia
E veja o quanto me esforço
Para que se orgulhe de mim.
Porém, além de rejeitares minhas falas
Também rejeitas meus sentidos.
E sinto afirmar que finalmente
Percebo teus erros.
Pena que nunca me lerás.
Ai que saudade do tempo
Que queríamos ser a outra...
Ai que saudade do tempo
Que queríamos ser a outra...
Marina Cangussu F. Salomão
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