Que rodeavam sua realidade
Palpável e visível
De destroços entre palavras
E incompreensíveis interpretações
Havia um pequeno monstro
Que tomava todos em controle
Impedindo-lhes de sentirem
Vivendo em assombrosa movimentação
Nunca pararam, nem choraram
Não pensaram ou analisaram
Apenas o estrondoso lhes acalmava
Em desfeches horrendos
De algum distante e louco
Mas em breves instantes
Logo fluidos e dissolvidos
O incabulado para ela, porém
Era o tamanho do pequeno monstro:
Não se afirmava se era ele
O maestro de todo frenesi
Ou eram as marionetes
Que penduravam suas cordas
Com medo de si admitirem
De se verem ao menos em reflexo
Em espelho turvo manchado de culpa
Pois assim não precisariam
Parar para sua vida
E entender a do outro.
Marina Cangussu F. Salomão
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