domingo, 9 de outubro de 2011

Lívido

A pouca luz que penetrava o vidro
Demarcava o relevo delicado e bem feito
Da mistura dos músculos entrelaçados
Em lembrança de Davi completo em sua amada
E bendito era o pequeno raio
Que lhes alcançava em pintura lívida
Enlanceando mais desejo e ternura
Em pouca fala e pouco som
Com frequência luminosa 
Reduzida comparada à do amor
E da frequência emanada pelos bons sussurros
Que unidos emperfeitavam o momento
De nudez de vestidos e vestidos de nudez.


Marina Cangussu F. Salomão

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